Auto-estima Plus Size!

Bom dia meninas!

Cá entre nós: a maioria das mulheres vive preocupada com o ponteiro da balança e, muitas vezes, deixa de aproveitar a vida com tanta cobrança para estar sempre linda e desejável. Mas, felizmente, nem todas são assim.



Colocando um basta na ditadura da beleza magra, começa a surgir uma tendência no país que busca identidade e respeito para as mulheres reais, as chamadas plus size. Sim, essa especificação abrange moças que vestem do manequim 44 ao 52. E não são poucas. Dados de agosto do ano passado divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que metade da população adulta está acima do peso.


Logo após os principais desfiles de moda terem exibido corpos esguios pelas passarelas de Rio e São Paulo, uma modelo brasileira reconhecida lá fora botou literalmente as mangas de fora. Fluvia Lacerda, 1,72 de altura e dona de um manequim 48 esbravejou: “Enquanto o movimento plus size ganha força no cenário internacional, no Brasil, as mulheres curvilíneas são excluídas dos principais eventos de moda”, reclama a top.

Insegurança x imagem corporal

Para o escritor e psiquiatra Roberto Shinyashiki, a falta de segurança pode afetar a nossa autoimagem. “Tanto para mais quanto para menos, a falta de confiança em si pode alterar não só a imagem corporal, assim como, nossas competências e incompetências”. Ele afirma que o crescimento desse mercado e a busca da mídia por mulheres reais beneficiam a todos, já que as referências passam a ser mais humanas.


A boa forma das celebridades nos atormenta cada dia mais. Um estudo do The Royal College of Midwives, na Inglaterra, revelou que 60% das mulheres pesquisadas se sentem pressionadas quando vêem mães famosas "super magras", poucos dias depois do parto. “Observamos que o desejo de transformar-se numa outra pessoa é quase uma ‘epidemia’ lá fora e, por aqui, a coisa não é diferente”, observa o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.





Mercado em crescimento

A
expectativa da evolução do segmento plus size é grande e fez com que Mariana Gandolfo Varuzzi abandonasse sua carreira no mercado financeiro e criasse uma nova marca: "La Mafê", depois de assistir uma reportagem sobre as dificuldades das mulheres “reais” ou fora dos “ditos padrões de beleza.


A empresária então encomendou uma pesquisa de mercado e comprovou a carência de opções para figurino a partir do manequim 44. Ela criou uma grade que atende do 42 ao 52. “Lançamos nossa primeira coleção no Fashion Weekend Plus Size do ano passado e o retorno foi muito positivo. Recebemos muitos e-mails elogiando e querendo comprar as nossas roupas. Em menos de um ano, já estamos vendendo para várias lojas multimarcas no Brasil inteiro”, comemora.



Outro exemplo de desenvolvimento é o da marca de lingerie Dilady. A grife investe na produção de peças diferenciadas, que vão do número 40 ao 54, com modelagens arrojadas e costura reforçada para maior sustentação. A surpresa é que a produção GG já corresponde a 30% da confecção anual da marca, que pretende ampliar as linhas ainda mais, para esse tipo de público.

FONTE : http://mundodatpm.blogspot.com/2011/02/auto-estima-plus-size.html

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